O estresse pode causar rugas?
Esclareça essa dúvida neste artigo
O estresse crônico faz com que as pessoas pareçam mais
velhas, mas a maioria das evidências para apoiar esse fato foi com base nas
percepções e observações das pessoas e não validada cientificamente. No
entanto, um estudo pequeno, mas significativo em 2004 mostrou o primeiro elo
entre estresse crônico e envelhecimento.
Este estudo mostrou que os telômeros (estruturas nas
extremidades dos cromossomos que diminuem com o envelhecimento) também diminuem
prematuramente em pessoas que sofrem estresse psicológico a longo prazo; na
verdade, “envelhecem” prematuramente as células. Desde então, estudos
subsequentes confirmaram a descoberta de que os telômeros encurtados estão
associados ao estresse psicológico.
DNA
Telômero
Embora esses resultados apoiem uma ligação entre estresse e
envelhecimento celular, a relação exata do estresse com o envelhecimento é
complexa e ainda não está totalmente esclarecida. No entanto, o estresse
certamente pode ter efeitos negativos na saúde física e emocional. Qualquer
pessoa preocupada em desenvolver rugas ou outros sinais de envelhecimento
certamente seria aconselhada a praticar um estilo de vida saudável, o que
incluiria manter os níveis de estresse sob controle.
Uma ampla gama de estudos mostrou que o estresse causado por
coisas como: depressão não tratada, isolamento social, desemprego de longa
duração, ataques de ansiedade, preocupação excessiva, entre outros problemas
psicológicos, pode acelerar o processo de envelhecimento encurtando o
comprimento de cada cadeia de DNA.
Toda célula humana tem 46 cromossomos – 23 são de seu pai e
23 são de sua mãe. Cada cromossomo é como uma biblioteca de DNA com duas tampas
protetoras na extremidade, conhecidas como telômeros.
À medida que os telômeros se tornam mais curtos, sua
integridade estrutural enfraquece, o que faz com que as células envelheçam mais
rapidamente e morram mais jovens.
Em um certo ponto de retração, as células perdem sua
capacidade de se dividir ainda mais. Esse estágio é conhecido como
“senescência replicativa celular”. A senescência celular é um
mecanismo necessário para eliminar as células desgastadas, mas também
parece contribuir para o envelhecimento prematuro e a
expectativa de vida mais curta. Sua integridade estrutural enfraquece, o que
faz com que as células envelheçam mais rapidamente e morram mais jovens.
O comprimento dos telômeros é um marcador do envelhecimento
biológico e celular.
Telômeros mais longos são relacionados à longevidade.
Mudanças positivas na dieta, exercício regulares,
gerenciamento de estresse e suporte social podem resultar em telômeros mais
longos.
Ansiedade Fóbica e Telômeros Encurtados
Um estudo de julho de 2012 num hospital dos Estado Unidos
(Brigham and women´s) descobriu que a ansiedade fóbica crônica diminuiu o
comprimento dos telômeros em mulheres de meia-idade e mais velhas. O estudo
sugere que a ansiedade fóbica crônica não tratada é um possível fator de risco
para o envelhecimento acelerado.
Para o estudo, os pesquisadores obtiveram amostras de sangue
de 5.243 mulheres, com idades entre 42 e 69 anos, participantes do Estudo de
Saúde das Enfermeiras. Usando as amostras, os pesquisadores analisaram os
comprimentos dos telômeros, bem como o nível dos sintomas fóbicos dos
participantes.
Ter um alto nível de ansiedade fóbica foi associado a
comprimentos de telômeros significativamente mais curtos. A diferença no
comprimento dos telômeros para mulheres da mesma idade que eram altamente
fóbicas versus as mulheres não fóbicas foi equivalente a seis anos de
envelhecimento prematuro.
Os cientistas descobriram que dentro das células do sistema
imunológico, a atividade dos telômeros é geralmente maior em indivíduos com
depressão não tratada. Com o tempo, a depressão não tratada pode encurtar os
telômeros e tornar as pessoas propensas a doenças tipicamente associadas à
idade avançada, como doenças cardíacas, diabetes, osteoporose e derrame. Esses
estudos foram apresentados na reunião anual da American Psychiatric Association
em San Francisco em maio de 2013.
Um estudo finlandês feito em novembro de 2013, constatou que
homens desempregados há mais de dois anos tinham duas vezes mais chances de ter
telômeros curtos do que homens que trabalhavam continuamente.
Uma Grande
aliada contra as rugas
Outro estudo feito sobre a prática da meditação comparou dois
grupos em um único dia de atividades.
Um grupo de meditadores experientes e um grupo de indivíduos
de controle não treinados que se envolveram em atividades silenciosas, mas não
meditativas. Os meditadores experientes mostraram uma gama dramática de
diferenças genéticas e moleculares.
Este resultado fornece prova de que a prática da meditação pode levar a alterações epigenéticas do genoma, de acordo com os pesquisadores.
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