Pálpebras caídas: Como resolver

Pálpebras caídas: Como resolver.

Pálpebras caídas: Como resolver

As pálpebras superiores às vezes caem para baixo em uma condição conhecida como ptose. A ptose pode ocorrer em uma ou em ambas as pálpebras.

O termo ptose significa queda. Este artigo examinará algumas causas das pálpebras caídas e como corrigi-las, oferecendo opções cirúrgicas e não cirúrgicas.

O que são pálpebras caídas?

As pálpebras podem cair por diferentes motivos. Às vezes, a queda é apenas leve e não causa problemas. Em outros casos, entretanto, a pálpebra pode cair o suficiente para cobrir a pupila e até prejudicar a visão de uma pessoa.

Se uma pessoa tem uma leve queda das pálpebras, o problema costuma ser somente estético. Isso pode significar que a pessoa está insatisfeita com a aparência de sua pálpebra, mas que a ptose não afeta o funcionamento dos olhos.

Quando a pálpebra cai mais, o problema pode se tornar funcional, possivelmente restringindo a capacidade de visão da pessoa.

Uma pessoa pode desenvolver ptose por várias razões. Raramente pode começar durante a infância, mas geralmente se desenvolve com o passar dos anos, principalmente após os 30.

As pálpebras podem cair se o músculo da pálpebra se separar ou se esticar. Também pode se desenvolver devido a um problema com os nervos da pálpebra.

O principal sintoma de pálpebras caídas é a pálpebra superior caída mais abaixo do que o normal. Outro sintoma são as rugas exageradas nas pálpebras superiores que não parecem simétricas entre o olho direito e o esquerdo.

Tipos de Pálpebras caídas 

Tipos de Pálpebras caídas

Ptose aponeurótica

A ptose aponeurótica é a mais comum de pálpebra caída. Geralmente se desenvolve com a idade, pode ser causada pelo processo de envelhecimento, geralmente começando quando a pessoa está na casa dos 50 ou 60 anos.

É menos comum uma pessoa desenvolver ptose aponeurótica na juventude, mas isso é possível.

A condição pode começar a se desenvolver após um trauma no olho, ou pode resultar de uma cirurgia ou do uso de lentes de contato por um longo período de tempo.

Ptose neurogênica

A ptose neurogênica ocorre quando há problemas nas vias nervosas dos músculos da pálpebra. Este tipo de ptose frequentemente resulta diretamente de condições como a síndrome de Horner ou paralisia do terceiro nervo craniano.

Indiretamente, a ptose neurogênica pode se desenvolver a partir de tumores, diabetes, esclerose múltipla ou aneurismas carotídeo-cavernosos.

Ptose miogênica

A ptose miogênica se desenvolve quando o músculo elevador, responsável pela movimentação da pálpebra, para de funcionar adequadamente. O músculo torna-se incapaz de erguer a pálpebra até a posição.

Este tipo de ptose geralmente afeta outros elementos da expressão facial de uma pessoa, além das pálpebras.

Ptose mecânica

Algumas pessoas desenvolvem ptose porque a pálpebra fica muito pesada para ser controlada.

Esse peso adicionado pode ser proveniente da gordura ou da pele. Também pode acontecer se houver um tumor na pálpebra.

Pseudoptose

Até certo ponto, a causa da ptose geralmente vem de um problema com o músculo levantador. No entanto, quando uma pálpebra caída se desenvolve devido a outros fatores, isso é chamado de pseudoptose.

A pseudoptose pode se desenvolver a partir da condição de blefaroespasmo, que causa piscadas incontroláveis ou espasmos oculares.

Também pode se desenvolver a partir de espasmo hemifacial, um distúrbio do sistema nervoso que afeta um lado da face.

Na avaliação da causa da Ptose palpebral deverá ser levado em consideração: 

  • Idade da pessoa
  • Histórico médico
  • Gravidade da queda da pálpebra
  • A função do músculo levantador da pálpebra
  • Para avaliar a função do músculo levantador, o médico medirá a distância que a pálpebra percorre quando a pessoa passa de um olhar para cima para o olhar para baixo

Determinar a causa da pálpebra caída ajuda a decidir a melhor forma de tratá-la.

Quando saber que a pessoa precisa de tratamento?

As opções de tratamento dependem do que está causando a queda da pálpebra, de como ela afeta a pessoa e da idade da pessoa.

Quando uma criança tem uma pálpebra caída, por exemplo, os médicos geralmente recomendam a cirurgia. Isso ocorre porque a pálpebra caída tem maior probabilidade de afetar a visão da criança com o decorrer do crescimento.

Antes de sugerir como lidar com a ptose, um médico pode avaliar a pessoa usando os seguintes métodos: 

  • Testes de imagem
  • Exames de sangue
  • Exame de vista completo
  • Essas avaliações os ajudarão a determinar o melhor tratamento.

Tratamentos cirúrgicos

Tratamentos cirúrgicos para pálpebras caídas

Existem vários tipos de cirurgia que uma pessoa pode ser submetida à ptose, dependendo da causa.

Implante Suspensor Palpebral de Silicone para Correção da Blefaroptose Severa

Os materiais sintéticos oferecem a vantagem de não apresentar absorção pelo organismo. Porém, podem levar a formação de granulomas de corpo estranho, infecção e extrusão.

A técnica consiste em aplicar por meio de incisões um implante de silicone para suspender as pálpebras.

Os pontos são retirados após 5 a 7 dias. Os cuidados no pós-operatório são os habituais para blefaroplastia.

Ressecção do músculo elevador da pálpebra

Outro procedimento para o mau funcionamento do músculo elevador é ressecção dele. É uma técnica que envolve o encurtamento do músculo elevador.

Se a ptose for mecânica, como por aumento de peso na pálpebra, o cirurgião também pode remover a massa extra e qualquer pele adicional na pálpebra.

Blefaroplastia

É um procedimento cirúrgico usado para tratar o excesso de pele das pálpebras, que dão um aspecto de pálpebra caída. Neste procedimento, o cirurgião remove o referido excesso de pele, músculo e em alguns casos parte das bolsas de gordura orbital.

O que esperar dos procedimentos cirúrgicos? 

A maioria das cirurgias para ptose é ambulatorial, o que significa que a pessoa pode ir para casa no mesmo dia da operação.

Quais são os riscos relacionados com a cirurgia de Ptose palpebral? 

Embora improvável, existem alguns riscos associados à cirurgia de ptose.

Esses incluem:

  • Sangramento
  • Infecção
  • Correção insuficiente
  • Hipercorreção (quando os olhos ficam abertos)
  • Visão reduzida ou turva

O médico só recomendará um procedimento cirúrgico se a ptose estiver afetando uma pessoa fisicamente, por exemplo, reduzindo a visão.

Tratamentos não cirúrgicos

O tratamento da ptose pode envolver cirurgia, mas também existem algumas opções de tratamento não cirúrgico. Esses incluem:

Exercícios para os olhos 

É possível que exercícios direcionados aos músculos ao redor do olho possam levar a uma modesta melhora na queda das pálpebras, se a pessoa os praticar regularmente.

Blefaroplastia sem cortes com Jato de Plasma

É um método estético onde consiste na aplicação de um aparelho chamado jato de plasma.

Esse aparelho emite um jato de energia a uma pequena distância da pele. O Jato promove fulguração da pele para formação de cascas que logo serão cicatrizadas.

Esse procedimento permite com que a pele tenha uma boa contração para promover o efeito lifting nos olhos.

O procedimento é realizado por esteticistas e profissionais da área sem a necessidade da aplicação de anestesia, somente tópica para maior conforto da paciente.

Inchaços por cerca de 3 dias são esperados e são tratados com compressas de gelo e pomadas cicatrizantes em casa.

O número de aplicações será recomendado conforme a necessidade da ptose palpebral e o tempo de pausa entre uma sessão e outra será de em média 30 dias.

Os resultados são aparentes logo na primeira aplicação dependendo do excesso de pele.

Treinamento seguro para aplicação de Blefaroplastia sem cortes 

Existe um curso profissionalizante com avaliação e certificado em Jato de Plasma para tratamento de Blefaroplastia sem cortes, eliminação de xantelasmas, Siringomas, verrugas, manchas de sol, rugas, diminuição de flacidez, estrias e muitos outros tratamentos estéticos.

Este é um dos resultados de aluna do curso com a técnica de Blefaroplastia sem cortes:

Resultado de uma Blefaroplastia sem cortes

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Sobre a autora

Cris Marques é esteticista, cosmetóloga formada pelo SENAC e professora de estética com mais de 18 anos de experiência. Criadora de 18 cursos profissionalizantes que já formaram mais de 22.000 alunas no Brasil e em diversos países.

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